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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Bia Lucca apresenta Tributo a Nara Leão

Foto: Ana Paula Couto


Evento será no Teatro Brigitte Blair RJ

Uma viagem sonora ao passado com destino às estações das diversas fases da carreira de Nara Leão, um dos grandes ícones da música brasileira. Essa é a proposta do show cênico musical de Bia Lucca que prestará homenagem à artista consagrada que completaria 80 anos em janeiro de 2022. O espetáculo, que será realizado em maio, na quinta-feira (9), às 20h no Teatro Brigitte Blair RJ, destaca o ecletismo da cantora, violonista e, sobretudo, mulher de vanguarda. Será uma noite embalada por clássicos da bossa nova, samba, chorinho e MPB.

“Pensei nesse projeto com muito carinho. Eu sempre tive a vontade de homenagear Nara Leão, principalmente por me identificar muito com ela. Descobri isso durante pesquisas feitas sobre a vida dela. Nara nunca se acomodou. Pesquisava vários ritmos constantemente e não se prendia a um determinado estilo. Era um talento, eclética, dinâmica e sempre aberta aos aprendizados e interações com os artistas, inclusive ajudou a projetar diversos deles na cena musical. Então será um momento nostálgico e de emoções. Espero que o público goste”, diz a cantora.

Com raízes no teatro, área em que atuou por longos anos como atriz e produtora, Bia Lucca subirá ao palco com muita expressividade e fará inserções poéticas. A cantora também será acompanhada pelos músicos: Aloízio Horta (baixo), Samy Erick (violão e guitarra), Breno Mendonça (sax) e Matheus Ramos (bateria). Quem assina a direção musical do espetáculo é Aloizio Horta. Já a direção geral é de  Babaya Morais. Os cantores Ary Nóbrega e Moisés Navarro farão participação como convidados. Teremos também uma surpresa preparada pela banda, que apresentará uma canção do álbum Pangeia, de Samy Erick.

Para o show, com perfil intimista, Bia Lucca preparou um repertório especial com mais de 12 canções. Assim como Nara Leão, a cantora possui um timbre suave e marcante. Ela interpretará sucessos como “Opinião”, “Odeon”, “Diz que fui por aí” e “Samba de uma nota só”.

Sobre Bia Lucca

O primeiro contato com o universo musical foi na infância por meio da influência familiar paterna. Belo-horizontina, Bia participava das festas em família que tinham como atração a roda de violão. As irmãs faziam vocais com o irmão, tios e primos. O avô Zito era músico desde os tempos de tropeiro, quando levava café para vender no Rio de Janeiro. Foi fundador da banda Santa Cecília, em Inhapim (MG). O pai, Altair Chagas, também era um excelente cantor.

A musicalidade também exerceu um papel importante na fase da adolescência. Haja vista que Bia enveredou-se pelo caminho teatral. À época um dos requisitos para os trabalhos era saber cantar. Antes disso, no início dos anos 1980, cursou Artes Dramáticas na Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart (Palácio das Artes). Também ajudou a fundar o grupo Minas Artes Gerais, conhecido pelo show adulto de variedades “Sem nexo, sem plexo” e pelo espetáculo teatral infantil “Os Alegríssimos”, que era apresentado semanalmente no extinto programa “Clubinho” da Tia Dulce, na TV Alterosa.  Entre 1982 e 1983, atuou em “Jeitinho brasileiro”, “Quem roubou o branco do mundo” e “O quarto que virou circo”.

O amor à arte fez com que Bia deixasse seu trabalho como bancária, em 1986, e também a faculdade, para se dedicar à profissão de atriz e produtora cultural. Como era fluente em inglês, dava aulas desse idioma para cobrir suas despesas. E com essa habilidade e a experiência adquirida na produção teatral, foi convidada a trabalhar como produtora na Quilombo Criação e Produção, na turnê nacional de Milton Nascimento, em 1989, e em 1990 foi contratada como assistente de produção internacional.

De funcionária pública concursada, de 1991 a 2015, passou a se dedicar ao que mais gosta, cantar. E assim deu início à carreira solo profissional com estreia oficial em 2018. De lá para cá, inúmeros têm sido os projetos na área musical, como apresentações em espaços culturais, lives e gravações de canções e clipes. Versátil, canta diversos estilos.

Show Tributo a Nara Leão, com Bia Lucca e banda

Local: Teatro Brigitte Blair

Endereço: Rua Miguel Lemos, 51H, Copacabana, Rio de Janeiro

Data e horário: 09/05/2024 às 20h

Preço: R$90 (inteira) R$45 (meia)

Os ingressos estão disponíveis no sympla e na bilheteria do teatro.

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Reflexão do dia


 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

"Àwúre", de Caio Truci, terá finissage com visita guiada

Foto: Divulgação
No Rio de Janeiro, artista apresenta obras de diversas dimensões que trazem o culto da fé e ancestralidade, através dos orixás

A exposição "Àwúre", de Caio Truci, faz finissage com visita guiada, no sábado (20), no Centro Cultural Correios RJ, com a presença do artista. Uma das mais visitadas esse ano, a mostra representa os orixás de diversas maneiras, com obras que conectam o espectador à sua ancestralidade, à fé, às suas memórias afetivas,  com curadoria de Carlos Bertão, produção de EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira, no Centro Cultural Correios RJ. Nesta mostra, o artista apresenta obras de diversas dimensões em óleo sobre tela e óleo sobre papel, que adquirem vida própria, assim que se cruza a porta de entrada.

Para Caio Truci, a ancestralidade é a semente que foi plantada pelos avós e que está sendo colhida pelos netos, sendo mais do que saber de onde vieram seus antepassados.  É como redescobrir a identidade que foi deturpada durante anos de história e que nos fizeram construir uma visão perdida de quem nós somos.

"Àwúre", que em yorubá, significa pedir a benção, é  o resgate de um tempo marcado por luta, opressão e fé de um povo escravizado, trazendo o que ficou de mais valioso dessa herança - a fé e a religiosidade, através de figuras importantes da formação dessa sociedade "pós-escravidão" e personalidades marcadas por dedicar a vida ao culto da fé e dos orixás.

O artista representa os próprios orixás de maneiras diversas. E no processo de criação mescla o passado e os orixás, já contemporâneos, no qual compõem um diálogo com o mundo em que vivemos. A partir de então, olhe para trás, peça licença e siga em frente, pois a arte que verá de agora em diante já viveu entre nós e viverá depois de nós. A exposição Àwúre pode ser visitada até o dia 20 de abril, de terça a sábado, das 12h às 19h.

Sobre Caio Truci

Artista plástico natural do Rio de Janeiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo, dedica-se às artes plásticas desde os 14 anos, sendo considerado autodidata.

Entre desenhos e pinturas, os estudos foram sendo aprimorados com a busca de novas técnicas e expressões. Atualmente, em suas pinturas, o artista nos permite adentrar na intimidade de sua fé, no qual seus modelos trazem à tona esse resgate ancestral.

Seus trabalhos pretendem enaltecer um povo que, historicamente no Brasil e em outras partes do mundo, foi massacrado e escravizado. A diáspora africana traz consigo a força que vibra hoje nas obras expostas.

Em 2021 ele participou da mostra "Primavera da Resistência" na Galeria Caruá, e, em 2023, no mesmo local, da exposição coletiva "Matrizes Africanas". Desenvolveu também em 2023 a série "Ancestralidade antes de tudo" para sua exposição individual no IPN ( Instituto Pretos Novos).

Sobre Carlos Bertão (Curadoria)

Carioca, advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com mestrado na Universidade de Nova Iorque (NYU), trabalhou em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque.

Em 1980, foi contratado pelo Banco Mundial, em Washington, onde trabalhou por quase vinte anos.

Colecionador de obras de arte há mais de 40 anos, ao se aposentar do Banco Mundial retornou ao Brasil e passou a se dedicar à produção e curadoria de exposições.

Foi curador, entre outras, de exposições no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios, em Niterói,no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO. Em todas as exposições que curou, nas quais apresentou obras de mais de 40 artistas, Carlos Bertão contou com a participação de Alê Teixeira, que foi responsável pelo design e pela iluminação delas.

Exposição: ÀWÚRE

Artista: Caio Truci @caiotruci

Curadoria: Carlos Bertão @cbertao

Produção: EntreArte Consultoria @entrearteconsultoria

Design Expográfico e Iluminação: Alê Teixeira @aleartale

Visitação: até 20 de abril de 2024

Finissage: das 15h às 19h

Local:  Centro Cultural Correios RJ - 3º andar - sala A @correioscultural

Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro - RJ

Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem

Evento gratuito

Censura Livre.

Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).

Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

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Exposição “Ruídos”, de Berna Reale, no CCBBBH

Foto: Divulgação
A artista visual paraense apresenta um recorte de sua produção para impactar o público e denunciar a violência contra os grupos sociais mais vulneráveis, em especial as mulheres

Até 10 de junho, o CCBB BH recebe a exposição “Ruídos”, que abrange um recorte da produção da artista visual brasileira Berna Reale, de 2009 a 2023, em fotografia, objeto, performance, pintura e vídeo. As obras propõem uma reflexão sobre a condição humana diante da desigualdade de gênero, econômica e social, assim como da violência.

O nome dado à mostra “surge do incômodo daquilo que se apresenta muitas vezes de forma fragmentada e por se assemelhar à sonoridade da palavra ‘roído’, que por sua vez se refere a um pedaço que falta, que causa desconforto, estranhamento e violência, por menor que seja, que nos desestabiliza”, diz Berna Reale. “É uma escolha da artista e trata da quebra na harmonia”, afirma o jornalista, crítico de arte e curador da exposição Silas Martí.

Estarão presentes nesta mostra trabalhos em foto e vídeo, como “Palomo” (2012) e Rosa Púrpura (2014). Juntam-se a essas obras pinturas pouco vistas, como “Cordeiro” (2021), tinta a óleo sobre tela. Impossibilitada de fazer fotoperformance ou performance em espaços abertos durante o período da pandemia da Covid-19, a artista retornou à pintura.

“Escolho a técnica a partir da ideia que tenho para um trabalho, busco a forma de executá-lo melhor. Antes, só havia pintado na universidade. Então, não passei para a pintura, voltei a pintar. Durante a pandemia, fiquei, pois me identifiquei com a pintura a óleo, que é demorada e requer dedicação. Continuo pensando e criando fotos e performances, mas, no futuro, quero fazer uma exposição só de pintura, pois uma expressão não mata a outra”, ressalta Berna.

Narrativa e cores

No percurso pelos espaços da exposição, o visitante vai se deparar com as imagens sedutoras criadas pela artista que, segundo o curador Silas Martí, são estratégicas para denunciar “as mais variadas violências contra os grupos mais vulneráveis, como mulheres, moradores das periferias e populações carcerárias. É uma narrativa do que é viver no Brasil, um país barroco, tropical e violento, e o que é ser brasileiro”.

Berna revela que as cores fortes que utiliza nas suas últimas fotografias das séries “Cabeças Raspadas” (2022), em que meninas usam coques e algemas, e “Blitz” (2022), em que uma arma rosa fluorescente contrasta com o fundo azul vibrante e a silhueta de uma pessoa usando um capacete, devem-se à contemporaneidade, inclusive na moda e na alta costura, tema que gosta bastante e que é presente em uma de suas videoperformances – “Habitus” (2015). “Estamos vivendo em um momento de cores fortes e metalizadas e sou uma artista do meu tempo, viajo nele”, diz.

O curador salienta que o trabalho de Berna Reale, de fato, recria hoje as estratégias do barroco, impressionando pela exuberância ao mesmo tempo em que impõe a dura realidade aos sentidos. “É teatral, é chocante, mas tem um traço de realidade crua como espinha dorsal”, ressalta Silas.

Outros suportes

A realidade também se apresenta nos objetos escultóricos feitos com formas de alumínio para bolo. A artista ressalta que a interação gráfica do desenho gravado sobre o metal não é apenas um material retirado de seu contexto. É também nos bolos que familiares e mulheres de detentos tentam enviar para dentro dos presídios armas, drogas, celulares e outros objetos de forma clandestina e acabam também sendo detidas. “A obra ‘Arma branca’, por exemplo, diz bastante sobre a violência doméstica. Observe quanta simbologia existe em um bolo com facas gravadas”, comenta a artista.

O público mineiro poderá conferir ainda o vídeo “Escape”. “É uma parte de um projeto desenvolvido ao longo de um ano. Apresenta a mesma personagem em outros contextos, inclusive andando pelas ruas de Nova York. Este vídeo é talvez o momento que mais representa o projeto, pois fica mais claro o desconforto de não se encontrar no meio da angústia, da solidão e da impossibilidade de sobreviver, de se optar em desistir”, explica Berna.

A exposição “Ruídos” poderá ser vista nas galerias do térreo, e a entrada é gratuita, com retirada de ingresso a no site ou na bilheteria do CCBB BH.

Berna Reale

Nascida em Belém (PA), onde vive e reside, Berna Reale iniciou sua carreira artística nos anos 90. Mas foi em 2006, quando apresentou seu trabalho “Cerne” no 25º Salão de Arte Pará, que sua produção passou a ser conhecida nacional e internacionalmente. Desde então, a artista tem explorado seu próprio corpo como elemento central da produção de suas performances, fotografias, vídeos e, mais recentemente, de pinturas e esculturas.

Seus trabalhos são marcados pela abordagem crítica aos aspectos materiais e simbólicos da violência e aos processos de silenciamento presentes nas mais diversas instâncias da sociedade, e investigam também a importância das imagens na manutenção de imaginários e ações brutais.

A potência da produção de Berna Reale reside na contraposição entre o desejo de aproximação e o sentimento de repulsa, ressaltando a ironia que resulta da combinação entre o fascínio e a aversão da sociedade pela violência. A fotografia, nesse contexto, desempenha um papel fundamental. Ela não é apenas o meio de registro de suas ações, capaz de perpetuá-las, mas um desdobramento de seu processo de criação.

Circuito Liberdade  

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. 

Exposição “Ruídos”, de Berna Reale

Curador | Silas Martí

Classificação Indicativa: Livre (Atenção: Determinadas obras da exposição apresentam cenas de nudez e/ou violência como parte integrante da expressão artística e serão sinalizadas com totens na entrada das salas).

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – Galerias do Térreo

Endereço: Praça da Liberdade, 450 - Funcionários, Belo Horizonte

Funcionamento: De quarta a segunda, das 10h às 22h 

Temporada até 10 de junho

Entrada: Gratuita, mediante retirada de ingresso no site e na bilheteria do CCBB BH.

Telefone: (31) 3431-9400 

Redes sociais: @ccbbbh 

Ficha técnica

Berna Reale – Ruídos

Artista | Berna Reale

Curador | Silas Martí

Coordenação geral | Leandro Gabriel, (Cara Produções)

Produção executiva | Daniel Moreira, (Cara Produções)

Produção Local | Magnólia Produtos e Artefatos Culturais

Projeto expográfico | Stúdio Tavares

Designer gráfico | Fernanda Monte Mor

Mídias sociais | Farol Agência Digital

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Maidy Lacerda lança spin-off do best-seller O diário de uma princesa desastrada

Foto: Divulgação


O caderno de maldades do Scorpio explora os acontecimentos do primeiro livro da série pelo ponto de vista de um dos personagens mais amados do universo  

Fenômeno da literatura infanto-juvenil nacional, a série O diário de uma princesa desastrada, publicada pelo selo Outro Planeta, ganha um novo capítulo com o lançamento do spin-off O caderno de maldades do Scorpio. Escrita e idealizada pela YouTuber Maidy Lacerda, com ilustrações da designer Renata de Souza, a obra explora os acontecimentos relatados no primeiro volume da série pelo ponto de vista de Scorpio, um dos personagens mais amados pelos fãs do universo literário criado pela autora mineira.

Na trama, Scorpio é o vilão. Cheio de planos maléficos, os objetivos dele são se tornar o garoto mais popular de todos; superar Florentina, a arqui-inimiga na escola, e claro, desmascarar a misteriosa e enigmática Princesa Amora. Para piorar ainda mais as cobranças de se tornar um vilão à altura, ele é filho de uma poderosa vilã.

Agora, o caderno com todas as maldades e planos vilanescos de Scorpio foi divulgado graças ao melhor amigo do garoto, o Floreante Viajante, que parece guardar mais segredos do que o próprio Scorpio poderia imaginar. Chegou a hora de conhecer o outro lado da história e acompanhar o garoto nesta jornada descobrindo que tudo o que ele sabia, na realidade, era mentira. Mas a grande pergunta que fica é: será que Scorpio é tão malvado assim?

Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais e apaixonada pelo universo dos contos de fadas, Maidy Lacerda compartilha novidades sobre cultura pop para um público cativo. Além do spin-off O caderno de maldades do Scorpio, a série O diário de uma princesa desastrada já conta com dois volumes publicados no Brasil e em Portugal, sendo eles, O diário de uma princesa desastrada 1 e O diário de uma princesa desastrada 2: O segredo das flores.

FICHA TÉCNICA 

Título: O caderno de maldades do Scorpio

Autor: Maidy Lacerda

Ilustradora: Renata de Souza

ISBN: 978-85-422-2651-5

Páginas: 304 p.

Preço livro físico: R$ 64.90

Editora Planeta | Selo Outro Planeta

SOBRE A AUTORA 

Maidy sempre amou histórias mágicas, então criou uma. Formada em Cinema, hoje trabalha produzindo conteúdo sobre filmes e desenhos para milhões de seguidores. Na infância, sonhava em ser princesa e escreveu vários cadernos cheios de planos como este. Ama vilões e tem muita vontade de ir num show da Rainha Noturna.

SOBRE A ILUSTRADORA 

Renata de Souza é designer e ilustradora que ama criar coisas fofas. Seu trabalho como ilustradora é mais focado em infantil e infantojuvenil, buscando sempre o lado fofo e mágico em tudo.

SOBRE A EDITORA 

Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de comunicação e educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais, que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência.

A vida vivida (de verdade) é fora do story

Foto: Divulgação

Pedagoga reúne vivências em sala de aula para compor romance juvenil sobre uso excessivo de redes sociais, valorização da aparência e equilíbrio entre saúde física e mental

Pressão social, cobranças estéticas, distúrbio alimentar, bullying, ausência paterna e fragilidade emocional. Estes são alguns dos temas apresentados pela pedagoga Vanessa Nascimento no livro Todas as vidas de Tati. Nele, os leitores acompanham um período de quatro meses na vida da adolescente de 14 anos, que recebe mais cobranças da mãe por engajamento nas redes sociais do que por boas notas na escola.

Exigida por uma perfeição irreal, a garota tem a saúde mental completamente negligenciada por Stephanie, que ignora os sentimentos e desejos da filha em benefício da carreira como influenciadora. Após uma crise de pânico em rede nacional e a expulsão da escola por vandalismo, a situação se torna ainda mais delicada quando Tati vai parar no hospital e todos descobrem que ela havia desenvolvido bulimia, um sério transtorno alimentar. A vida da menina, então, vira de ponta cabeça.

— Você é uma vítima de como sua mãe enxerga o mundo.

É sim. E isso tá te adoecendo.

Eu sei que é difícil você ter que aceitar ajuda do seu pai

e sei também que não é fácil curtir passar as férias com pessoas

que você nem conhece, mas é assim que a ajuda tá vindo,

e não vou deixar essas oportunidades escaparem por orgulho ou preconceito.

(Todas as vidas de Tati, pg. 106)

A contragosto, ela vai passar as férias escolares com a família materna - que acabara de conhecer - em Caruaru, no sertão pernambucano. Longe da mãe, das telas e exigências das redes sociais, a garota descobre que a felicidade está nas coisas simples, mas que são apreciadas com alegria, como observar um enorme pé de caju, brincar de esconde-esconde ou ler um livro. Tati deixa os quase 700 mil seguidores para trás, mas se torna mais confiante e determinada para fazer as próprias escolhas, livre para ser quem quer ser.

Nesta obra, dedicada principalmente ao público infantojuvenil, Vanessa Nascimento reúne as vivências da sala de aula para auxiliar adolescentes, mas também mães e pais que buscam um suporte para se relacionar com os filhos de forma harmoniosa. “O intuito desse livro é mostrar que a verdadeira felicidade está nas pequenas coisas e nenhuma delas passa por ter um corpo sarado, as sobrancelhas bem definidas, ou tantos procedimentos estéticos que aprendemos, desde tão cedo, a valorizar”, afirma a autora.

FICHA TÉCNICA

Título: Todas as vidas de Tati

Autora: Vanessa Nascimento

Editora: Polifonia

ISBN: 978-6587420257

Páginas: 268

Preço: R$ 65,00 (físico) e R$ 19,90 (e-book)

Onde comprar: Amazon

Sobre a autora: Vanessa Nascimento é natural de São Paulo, mas fez morada em diversos lugares, já que sua curiosidade por culturas e povos é algo que lhe inquieta desde a adolescência. Formada em Pedagogia, atuou como professora de crianças e adolescentes em escolas bilíngues, usando a literatura como ferramenta de aprendizado. Nesse contexto, sempre prezou por proporcionar um ambiente seguro, em que os alunos pudessem se expressar como indivíduos. Hoje, como escritora, dramaturga, roteirista e atriz, dedica-se a contar histórias sobre meninas que enfrentam o mundo com o objetivo de serem aceitas, sem que tenham que se encaixar em moldes.

Redes sociais: @vanascimento100

The Mike Stern Band e Chris Cain & Bruno Marques Band em BH

 

Mike Stern
Foto: Sandrine Lee
Show integra celebração dos nove anos da Autêntica

Em turnê pela América do Sul, o quarteto norte-americano The Mike Stern Band faz um show especial em Belo Horizonte, à convite da parceria ViJazz e Rota do Blues. A apresentação, que reúne também o guitarrista Chris Cain com a Bruno Marques Band e o Felipe Vilas Boas Trio, acontece junto às comemorações dos nove anos da Autêntica. A maratona musical será no sábado ( 27), a partir de 20 horas, na Autêntica (Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia, Belo Horizonte).

Para os shows no Brasil Mike Stern estará acompanhado de Dennis Chambers (bateria), Leni Stern (guitarra), Bob Francischini (Sax) e o baixista brasileiro Rubem Farias. A banda vai mostrar sua mistura de bebop, uma das correntes do jazz, com o rock, as maiores influências do Sterna, que tocou na banda Blood, Sweat & Tears, na década de 70, e com Miles Davis, integrando a banda do lendário trompetista entre 1981 e 1983, e de novo em 1985. O músico foi considerado o melhor guitarrista de jazz pela revista Guitar Player em 1993 e foi nomeado nove vezes ao Grammy.

A abertura da noite ficará por conta do guitarrista mineiro Felipe Vilas Boas, que se apresenta com seu trio (Bruno Vellozo no contrabaixo acústico e Felipe Continentino na bateria). Felipe é guitarrista, compositor e arranjador. Paulista de nascimento, Felipe foi vencedor do XVI Prêmio BDMG Instrumental e nomeado melhor instrumentista pelo XV Prêmio BDMG Instrumental. No mesmo ano, participou do programa Betty Carter’s Jazz Ahead, em Washington, DC (EUA). O guitarrista desenvolveu parcerias, gravou e tocou junto a Chico Amaral, André “Limão” Queiroz, André Mehmari, Beto Lopes, Wilson Lopes, Esdra “Neném” Ferreira, Enéias Xavier, OSMG (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais), Frederico Heliodoro e Felipe Continentino entre muitos outros. O trabalho do músico é desenvolvido principalmente através de pesquisa na área da Música Popular Brasileira e do Jazz, mas também conta com a influência do legado de grandes compositores eruditos e do universo da música popular.

E fechando a noite, o guitarrista norte-americano Chris Cain, um dos grandes instrumentistas de blues em atividade. Seu estilo inconfundível de tocar, fazendo a fusão de influências do jazz e blues e sua voz poderosa, fizeram dele uma referência mundial. Em atividade desde a década de 80, o multi-instrumentista Chris Cain (além de guitarra, toca baixo, piano, clarinete, sax alto e tenor), que já dividiu o palco com lendas do blues como Albert King e Albert Collins, tem 14 álbuns gravados. Seu álbum de estreia, “Late Night City Blues” (1987), conquistou quatro indicações ao Handy Blues Award, incluindo o de guitarrista do ano. Em 2018 foi indicado no Blues Music Awards e premiado pelo Blues Blast Awards como melhor artista masculino de blues e melhor álbum contemporâneo de blues (“Chris Cain”).

Chris Cain será acompanhado pela Bruno Marques Band, liderada pelo guitarrista Bruno Marques, que é também o idealizador do Rota do Blues. Um dos responsáveis pelo desembarque de artistas internacionais de blues em Minas Gerais, Bruno Já tocou ao lado de Lurrie Bell (EUA), Flávio Guimarães (Blues Etílicos), Marcelo Frias (Secos e Molhados), Quique Gomez, da Espanha e grandes nomes do blues mineiro. Com o Rota do Blues, ele promove intercâmbio e troca de informações musicais entre os artistas internacionais e mineiros.

Esta apresentação na Autêntica reunindo Mike Stern Band, Chris Cain & Bruno Marques Band e Felipe Vilas Boas Trio foi viabilizada a partir da parceria inédita de dois consagrados eventos artísticos de Minas Gerais, o ViJazz & Blues Festival e a Rota do Blues, que está celebrando 10 anos de atividades.

Após sua primeira edição em 2007, o ViJazz cresceu e se consolidou como o maior festival do gênero em Minas e um dos maiores do país. Com uma média de público de 30 mil pessoas por edição, apresenta atrações de qualidade, reunindo artistas mineiros, de outros estados e também estrangeiros. De caráter itinerante, já passou pelas cidades de Belo Horizonte, Muriaé, Ponte Nova, Araxá, Ubá, Juiz de Fora, Uberaba, Ouro Preto, Ipatinga, Itabira e Viçosa. A cada edição, traz um novo visual e uma nova temática que conduz o desenvolvimento do evento.

Idealizado por Bruno Marques e realizado pela Marques Produções, o Rota do Blues acontece desde 2014, através de edições durante o ano e festivais. O principal objetivo é o de fomentar, incentivar e disseminar o Blues no Brasil, com o intercâmbio cultural entre artistas de blues americanos, do Brasil e de outros países. Com o projeto e artistas do Rota, já foram percorridos nove estados e 37 cidades, em diversos eventos e nos mais conceituados festivais do gênero.

ViJazz e Rota do Blues apresentam The Mike Stern Band, Chris Cain & Bruno Marques Band e Felipe Vilas Boas Trio.

Dia 27 de abril, a partir de 20 horas, na Autêntica (Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia, Belo Horizonte). Ingressos no local.

Informações no Instagram: @rotadobluesoficial

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